Idiossincraticamente te imaginei descolada do mundo
um erro profundo profícuo ao desespero
com esmero te criei a meu gosto
e esquecendo que tinha sua própria história
acreditava edificar em seu concreto
um universo repleto de glória,
mas minhas novidades simplórias como um oásis
só revelavam as fases da minha vida pictórica
Ai então cansado de te fazer o que não era
libertei-te de mim, essa fera
e passei a admirar a beleza da imperfeição que nos banhava
e assim pude compreender a coisa que mais nos combinava
o defeito.
2 comentários:
que bonito! Como sempre inspirador...
Está na hora de lançar outro livro, quero tê-lo na cabeceira ! ;)
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