Quando as festas de família chamavam a memorar
mais vida na contabilidade das existencias ali comuns,
entendimos o calor no qual submetiamos nossas almas,
entendiamos a chegada do frio
com a pele de quem deleita-se das sensações da natureza
com o respeito necessário para se ser humano.
Nas tardes nubladas projetavamos na amplitude do céu
nosso olhar perdido de branco à meditação,
como a ultima folha que restara do outono no solo.
Saudade de sentir-me ocioso,
buscando no papel conforto pro excesso de pensares,
saudade de ser criança sem birra no esplendor dos cuidados da vó,
no esbravejar das mães pedindo silêncio e menos correria.
Tudo deve ser mais calmo nessa época,
como tudo que muda pra melhor.
Afinal o horizonte conduz a energia de quem vem
e da o ânimo preciso para quem ja está.
2 comentários:
Qualquer semelhança com nossa família não é mera coincidência...
Muito legal
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