sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Antes que seja tarde
Uma sensação invade o dia,
agora é tarde, a voz dizia,
Mas em mim outra voz respondia:
Ainda é dia, deixa que a noite chega e traz a calmaria
Confuso, confesso, que só eclipse eu via
nem noite, nem dia
Tudo parecia estar em minhas mãos e escorria
tudo estava em minha frente e eu não percebia
Até que outra voz adentrou no diálogo pra romper a agonia
era o sol, que em seus braços a esperança trazia
Mergulhou-na num lago calmo em banho-maria
e me lembrou que realmente era dia...
dia de ter paz e navegar concentrado na correnteza que seguia,
a tarde chega, mas nunca é tarde pra contemplar o dia.
agora é tarde, a voz dizia,
Mas em mim outra voz respondia:
Ainda é dia, deixa que a noite chega e traz a calmaria
Confuso, confesso, que só eclipse eu via
nem noite, nem dia
Tudo parecia estar em minhas mãos e escorria
tudo estava em minha frente e eu não percebia
Até que outra voz adentrou no diálogo pra romper a agonia
era o sol, que em seus braços a esperança trazia
Mergulhou-na num lago calmo em banho-maria
e me lembrou que realmente era dia...
dia de ter paz e navegar concentrado na correnteza que seguia,
a tarde chega, mas nunca é tarde pra contemplar o dia.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
O fogo
Ao redor das barricadas, na rua, praça de guerra
ele se projeta ao céu, fogo sobre os cães e os cães sobre a gente
ladram por de traz dos capacetes e seguem aguerridos
em nos marcar com seu cassete
nós devolvemos a ira, e lhes repassamos o fogo
pela boca da garrafa a tocha arde a sanha do povo
E em poucos instantes o cenário é o inferno
o fogo amigo, e o fogo do inimigo se irmanam
come as tábuas do barraco a centelha desvairada da grana
e ali chorramos lava do vulcão adormecido
que o ônibus lotado fingiu não ter visto,
que a sobra de comida esqueceu de alertar...
E nessa hora os cães empreendem fuga
e nós não temos pra onde fugir
Foi a casa, veio a ruga, foi a guerra, veio a luta
foi ilusão e ficou a tempestade
quando só restava fumaça, fui procurar a identidade
e nunca me encontrei
ele se projeta ao céu, fogo sobre os cães e os cães sobre a gente
ladram por de traz dos capacetes e seguem aguerridos
em nos marcar com seu cassete
nós devolvemos a ira, e lhes repassamos o fogo
pela boca da garrafa a tocha arde a sanha do povo
E em poucos instantes o cenário é o inferno
o fogo amigo, e o fogo do inimigo se irmanam
come as tábuas do barraco a centelha desvairada da grana
e ali chorramos lava do vulcão adormecido
que o ônibus lotado fingiu não ter visto,
que a sobra de comida esqueceu de alertar...
E nessa hora os cães empreendem fuga
e nós não temos pra onde fugir
Foi a casa, veio a ruga, foi a guerra, veio a luta
foi ilusão e ficou a tempestade
quando só restava fumaça, fui procurar a identidade
e nunca me encontrei
terça-feira, 14 de maio de 2013
Sísmico
Me abalo, cismo quando reencontro você
Sísmico me propago em suas curvas
tremo, temo o advento das ondas
Mergulho e me espalho em meio sonoro
e nos poros incorporo um novo tema
e o poema emerge da tormenta
para aliviar o sentimento que soca
A boca seca, e o medo se funde ao desvario
na nuca um arrepio te recorda
e acorda a terra inteira o terremoto
Desorganiza a estrutura tua presença em minha vida
e não permite fuga, de repente faz surpresa
e a presa afunda a carne crua
rendendo-se toda à sua beleza
Cínico cometo sempre a mesma proesa
de te erguer em mim, em prosa
pra encantar minha rudeza
Perenemente o vai e vem do mar
nos refazendo e destruindo
castelo de areia que arrebenta
com a força sangrenta do abalo sísmico
segunda-feira, 25 de março de 2013
Só por um dia
Cansados desamores, mau falecidos já recebem flores
não te escondas de mim, já conheço teu jogo, teu fim
Sei que esqueces me lembrando, sei que me amas desprezando
Sei que sou assim, meio sem pé nem cabeça
mas saibas que só retiro umas coisas pra que o coração apareça
Por isso, vê se para de jogar, me deixa te livrar, te tornar livre no meu modo de amar!
Vambora fazer dos nossos corpos morada secreta de caricias veladas
vem sem farsa que eu te quero pelada
Desnuda de amarras, sem medo de alforria
livra-nos mesmo que só por um dia!
não te escondas de mim, já conheço teu jogo, teu fim
Sei que esqueces me lembrando, sei que me amas desprezando
Sei que sou assim, meio sem pé nem cabeça
mas saibas que só retiro umas coisas pra que o coração apareça
Por isso, vê se para de jogar, me deixa te livrar, te tornar livre no meu modo de amar!
Vambora fazer dos nossos corpos morada secreta de caricias veladas
vem sem farsa que eu te quero pelada
Desnuda de amarras, sem medo de alforria
livra-nos mesmo que só por um dia!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Nas entrelinhas da noite
Meianoitecendo versos em teus cabelos
meio florecendo sonhos em teus vãos
Meianoitecendo a lua pra estampar seus olhos
meia noite sem noção
Meio torta, mas sem tortura, só canção!
Meianoiteci ao seu lado
tecendo manhãs cantei de galo
Meio iluminado, meio no escuro
meio indo embora, meio ainda com você
Meianoitecido fiquei a vida toda depois de ti
o dia na cabeça, a noite no coração
Meianoitecido rasgado,
acabei te costurando na pele, na moralzinha
Pra que tu te reveles... nas entrelinhas
meio florecendo sonhos em teus vãos
Meianoitecendo a lua pra estampar seus olhos
meia noite sem noção
Meio torta, mas sem tortura, só canção!
Meianoiteci ao seu lado
tecendo manhãs cantei de galo
Meio iluminado, meio no escuro
meio indo embora, meio ainda com você
Meianoitecido fiquei a vida toda depois de ti
o dia na cabeça, a noite no coração
Meianoitecido rasgado,
acabei te costurando na pele, na moralzinha
Pra que tu te reveles... nas entrelinhas
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Poemas e/ou mantras
A poesia é uma espécie de mantra
que repetimos na intenção de nos alinharmos
com as energias que profetizamos nas palavras
Nem sempre entendemos por completo o que foi escrito,
nem sempre somos o que escrevemos em primeira pessoa
É de fato um mantra quanto mais repetimos
mais próximos do que expressamos estaremos
que repetimos na intenção de nos alinharmos
com as energias que profetizamos nas palavras
Nem sempre entendemos por completo o que foi escrito,
nem sempre somos o que escrevemos em primeira pessoa
É de fato um mantra quanto mais repetimos
mais próximos do que expressamos estaremos
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