segunda-feira, 19 de abril de 2010

Passarela

Outro dia vi você passar,
sem armas, sem escudos, apenas passava...
Como quem baila sobre a viela,
você passava como quem passa o pincel na aquarela
Aquele passo de passado, de quem conhece o caminho
de quem abraça o mundo com os pés,
Olhava pro horizonte com sede de futuros
com pisadas marcadas que estremeciam muros
Vi você e você nem me viu.
Em sua meta eu não acolhia desejo
e não era isso que queria, ainda hoje não sonho, não almejo.
Apenas te via, e passava, e seguia...
Eu de fato, só pensava em ser pedra
daquelas que geram tropeços, mas nos fazem olhar pro lado!

3 comentários:

Gabriela Marques de Omena disse...

é tão duro sermos invisíveis à pessoa amada...

Karol Coelho disse...

Obrigada pelo incentivo! Vale muito pra mim, mesmo.
Há um tempo que visito a Vivenda.
Admiro e curto muito seus textos.
(Adoro o "Conto do Foda"!)

As palavras são como válvula de escape.

Abraço.

Anônimo disse...

A gente encontra muitas pessoas na caminhada, na passarela da vida
Encontramos muitas pessoas nesse desfile... algumas a gente leva conosco, outras somente passam, outras são importante mas pelo processo da vida a passarela se separa
e assim vamos passando

Desfilando
E vamos seguindo
te respeito muito, e vc é uma pessoa que passou, me trasformou...hj tenho suas semente dentro de mim...espero ter deixado outras em vc!!!

Obrigada por existir...e por ter passado pela minha passarela
Beijos de alguém que tem um enorme carinho e respeito por vc
sem rancores só luz