Podia repetir o discurso cansado e essencial do proletáriado,
podia cantar as canções de ninar das lavadeiras do agreste,
Podia lhe lançar as pragas de morte das profundas do inferno.
Podia ter tido aquele dia o olhar mais tranquilo,
o sorrizo mais eterno...
De tanto poder, não deixei passar batido,
sorri, cantei, bradei, caluniei, observei...
E ainda que nada tivesse feito continuaria assim,
humano como tantos, humano como todos!
Podia e o fui!
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