Minha imagem hirsuta, como pedra bruta, ora insulta, ora engrandece a pluralidade do ser.
Eu, mundano: proveniente do mundo, um acidente, um segundo na efervescência do caos...
sigo concentrado e sincero como um monge, alucinado e entregue como Dionísio em bródios.
Uma contradição dialética que perâmbula pelas mudanças
como quem dança uma valsa num tiroteio.
Espero dos seus olhos apenas o fitar perplexo que funde amor e ódio
numa eterna alvorada sensorial.
Um comentário:
fico feliz em ter chegado a essa vivenda.
http://jardimdainsanidade.wordpress.com
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