"A escrita é a prisão do pensamento
e a leitura a chave para liberdade!
A teoria em demasia é o cárcere do sentimento
e a experência o caminho da verdade!"
sábado, 29 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
Cantos e (in)cantos
Eu já não canto como antes
alguns dizem que a voz melhorou
outros preferiam antes
aqui do meu canto percebo o tempo
e constato "perdi um tanto do encanto de outrora"
a vida me rendeu esse lamento,
as vezes doce, as vezes azedo
O medo, esse ganhou força,
o lombo também calejou,
mas hoje procuro levar menos porradas
O tempo me deu algumas coisas e tirou outras,
amigos, vitalidade, sabedoria, esperança, amores, sonhos...
Sou nostálgico com certas memórias
com outras o esquecimento é a melhor saída
Feridas? Tenho várias, mas sou grato pelo aprendizado
não me arrependo de nenhum abismo que me joguei,
Porém hoje já não quero despencar de altura alguma
Preservo alguns hábitos,
mesmo que neles se explicite a dor que carrego
(Sabe -se que hoje comer feijoada é uma festa,
mas num dado momento da história
foi a situação mais dolorida)
Eu sigo assim,
navegando dentro de mim, surfando meus carmas,
bebendo água em fontes turbo-lentes
Um sentimento ainda me inquieta:
Por que algumas coisas se esvaem tão ligeiras,
e outras perseveram todos os dias nos dando rasteira?
Espero que o caminho me leve a essa resposta
pelo menos essa...
alguns dizem que a voz melhorou
outros preferiam antes
aqui do meu canto percebo o tempo
e constato "perdi um tanto do encanto de outrora"
a vida me rendeu esse lamento,
as vezes doce, as vezes azedo
O medo, esse ganhou força,
o lombo também calejou,
mas hoje procuro levar menos porradas
O tempo me deu algumas coisas e tirou outras,
amigos, vitalidade, sabedoria, esperança, amores, sonhos...
Sou nostálgico com certas memórias
com outras o esquecimento é a melhor saída
Feridas? Tenho várias, mas sou grato pelo aprendizado
não me arrependo de nenhum abismo que me joguei,
Porém hoje já não quero despencar de altura alguma
Preservo alguns hábitos,
mesmo que neles se explicite a dor que carrego
(Sabe -se que hoje comer feijoada é uma festa,
mas num dado momento da história
foi a situação mais dolorida)
Eu sigo assim,
navegando dentro de mim, surfando meus carmas,
bebendo água em fontes turbo-lentes
Um sentimento ainda me inquieta:
Por que algumas coisas se esvaem tão ligeiras,
e outras perseveram todos os dias nos dando rasteira?
Espero que o caminho me leve a essa resposta
pelo menos essa...
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
O Canto dos Rocans
Que ave é essa que paira sobre nós
trás nela a fúria incitada pelo algoz
Em sua ira vasculha a cidade
produto da insanidade
protegendo o que nem é seu
sua couraça trás a pena dos heróis
esconde à baixo o medo, a solidão atroz
Em seu olhar a força bruta do estado
o controle exagerado
reprimindo o cidadão
O canto dos rocans é tão bonito
é tão belo que eu nem acredito
que tratem-se de seres tão malditos
em suma o seu poder vem do seu grito
trás nela a fúria incitada pelo algoz
Em sua ira vasculha a cidade
produto da insanidade
protegendo o que nem é seu
sua couraça trás a pena dos heróis
esconde à baixo o medo, a solidão atroz
Em seu olhar a força bruta do estado
o controle exagerado
reprimindo o cidadão
O canto dos rocans é tão bonito
é tão belo que eu nem acredito
que tratem-se de seres tão malditos
em suma o seu poder vem do seu grito
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Consumo
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Hipocrisia
Hipocrisia é quando o discurso bonito tenta
esquizofrênicamente maquiar a realidade feia!
esquizofrênicamente maquiar a realidade feia!
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Noite
Da mesma maneira de sempre
ela com seu manto de estrelas e seu olho lunar
vem à mim, envolver-me com o delicioso perfume da loucura
mundo etério das vertigens libidinosas
éis a seiva da lingua das mariposas suícidas
ao redor das luminárias
Eu sou desses hipnotizados,
admirados ao ver sua energia calar a boca do sol
fico constrangido no dia seguinte,
mas nunca me canso de passar em claro a madrugada em sua companhia
Sou desses lobos de campina que atacam sob sua permissão
na surdina, sempre na surdina
Pois você é minha cumplice, minha verdadeira amante!
ela com seu manto de estrelas e seu olho lunar
vem à mim, envolver-me com o delicioso perfume da loucura
mundo etério das vertigens libidinosas
éis a seiva da lingua das mariposas suícidas
ao redor das luminárias
Eu sou desses hipnotizados,
admirados ao ver sua energia calar a boca do sol
fico constrangido no dia seguinte,
mas nunca me canso de passar em claro a madrugada em sua companhia
Sou desses lobos de campina que atacam sob sua permissão
na surdina, sempre na surdina
Pois você é minha cumplice, minha verdadeira amante!
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Elementos para uma Filosofia do Amor (Parte 3)
Há quem diga que casamento é rotina, mas para fazer uma análise mais aprofundada deste apontamento temos que primeiro discutir o por que muitos de nós temos certa aversão a rotina. Por exemplo, ouvimos muitos dizeres em prol de um mundo mais justo, de um mundo mais feliz, mais pacífico, porém estes sentimentos são aliados disto que tanto tememos que é a estabilidade, que por sua vez é o combustível da primordial rotina. O que evidencia o primeiro ponto da contradição existente em torno desta questão, mas temos vários outros. O trabalho exploratório a qual boa parte da populaçãose submete rotineiramente sem cessar, a conformidade com a política, são rotinas que muitos aceitam e não parecem ter coragem para dar um basta. Mas o humano tem destas questões, extamente por que as palavras não dão conta de explicar a totalidade dos seres e assim sendo vamos sempre além das frases que exprimimos. Quando se decide viver com alguém e considera-se que ela parte destas caracteristicas humanas sobrepomos o discurso de rotina. Pois entende-se que a pessoa que vive contigo e você mesmo não estão fadados a vida programada dos romances novelescos. A vida conjugal é exatamente o contrário da rotina, pois é a experimentação das sensasões e mudanças do outro e vice-versa. É o aprender a lidar com situações que você nunca aprenderia na vida de solteiro. E o que é mais interessante, ser solteiro é uma constante na vida de qualquer um, mas unir-se à alguém é uma escolha, logo um mergulho no desconhecido. Ser solteiro por vezes é muito mais rotineiro do que o contrário, Bebidas, festas amigos, escola e trabalho, e volta tudo novamente, mesmo de forma diferente. Mas a grande questão aqui é lembrar que rotina não é um problema mesmo nos casos sitados tudo depende do caminho à se seguir, um estágio que por vezes todos passamos quando buscamos um pouco mais de estabilidade na vida. O bom é poder fazer escolhas consciêntes e respeitar o momento que cada pessoa está inserida na espiral do tempo.
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