segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Emergências e Mergulhos

Meu corpo pede socorro:
-É realidade demais!!!!
Preciso então de um mergulho,
saliva na boca dos sonhos emergência de viver
em outro plano, outra estância...
Na errância dos caminhos, um gole de vinho,
um momento na fresta do existir, entrega!!
Palavras distorcidas, brisas sopradas pelo lábio ancestral
um ritual de despejo,
deixar a alma sentir o prazer do pensar,
deixar o pensar sublimar ao toque da alma,
deixar a calma se misturar com a euforia,
pedir auforria pra razão
para que assim então os significados possam tornar-se maiores.
Lavando de um todo as veias fechadas
com a enchurrada do sangue que dilata sem pedir licença
a arte combustiva emana dos poros
em melodias, letras, filosofias, imagens e confusões
seiva maldita, suor que constroi um mar
onde eu sempre contra a corrente emerjo
e renovado volto à sobrevivência.

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