Nos undergrounds mentais residem
a força e a inteligência miserável
que me constituem como ser.
Me esforço para acreditar na sapiência mendiga
que me aprova o existir.
Caminhando na noite tateando a realidade,
o perfume do asfalto, os pensares fugidios...
Os cães vadios que guardam meu instinto
instigam sensações que eu deveria
manter longe da reflexão.
Mas ouso a mistura, impura e lírica,
dos lixões da quebrada às fadas da lua.
2 comentários:
A cada poema lido, a sua voz fica em minha mente que se tivesse recitando-os.
Abraços sempre abraços.
Daniel!De onde saia tanta coisa?
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