Sônia, pra ti queria ter escrito um romance de 200 páginas,
mas cai no sono e só me restou o HaiKai
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Deixe-me viver
Ei amigo...
Queria te lembrar que não estás só no mundo!
E que o mundo vai muito além do seu quintal...
Ei amigo...
Não tente me forçar a pensar como você,
isso não vai dar certo, queira estar perto,
queira trocar!
Sabe como é meu velho, meus ancestrais já foram colonizados
pelos Portugueses, catequizados pelos católicos, aculturados pelos norte americanos
e não vai ser agora que serei catequizado pelos socialistas.
Ei amigo, deixa disso...
Pare de querer me enquadrar na sua teoria, pare de achar que
em mim reside uma pessoa vazia.
Vai derramar em outro canto sua eucaristia.
Não adianta meu amigo, não vou estudar o seu sermão, seja ele católico ou pagão
Vou me dedicar a estudar o que quero, vou por aí partilhar meu berro e escutar
novos dizeres que tenham amizade na pele do texto.
Sabe amigo, cada qual no seu contexto, eu sigo sem pretensões de ganhar seguidores
quero parceiros pra dividir a humanidade o carinho e as dores
Por isso faço como lampião, ando com alpercatas quadradas,
pois mesmo que deixe marcas não deixo claro meu caminho
a trilha ao meu lado é uma escolha que não exige a cerca dos sensatos
na estrada que percorro a loucura é companheira e apenas o respeito é cobrado
tenho a coerência de estar errado, como todo humano,
mas também não me apoio no erro pra justificar a paralisia
Sabe amigo, não ser entusiasta da guerra não me faz dócil,
minha serenidade não me faz distante.
Cuidado com essa linha reta que segues, e deixe-me viver
meu caminho errante!
Queria te lembrar que não estás só no mundo!
E que o mundo vai muito além do seu quintal...
Ei amigo...
Não tente me forçar a pensar como você,
isso não vai dar certo, queira estar perto,
queira trocar!
Sabe como é meu velho, meus ancestrais já foram colonizados
pelos Portugueses, catequizados pelos católicos, aculturados pelos norte americanos
e não vai ser agora que serei catequizado pelos socialistas.
Ei amigo, deixa disso...
Pare de querer me enquadrar na sua teoria, pare de achar que
em mim reside uma pessoa vazia.
Vai derramar em outro canto sua eucaristia.
Não adianta meu amigo, não vou estudar o seu sermão, seja ele católico ou pagão
Vou me dedicar a estudar o que quero, vou por aí partilhar meu berro e escutar
novos dizeres que tenham amizade na pele do texto.
Sabe amigo, cada qual no seu contexto, eu sigo sem pretensões de ganhar seguidores
quero parceiros pra dividir a humanidade o carinho e as dores
Por isso faço como lampião, ando com alpercatas quadradas,
pois mesmo que deixe marcas não deixo claro meu caminho
a trilha ao meu lado é uma escolha que não exige a cerca dos sensatos
na estrada que percorro a loucura é companheira e apenas o respeito é cobrado
tenho a coerência de estar errado, como todo humano,
mas também não me apoio no erro pra justificar a paralisia
Sabe amigo, não ser entusiasta da guerra não me faz dócil,
minha serenidade não me faz distante.
Cuidado com essa linha reta que segues, e deixe-me viver
meu caminho errante!
sábado, 29 de outubro de 2011
Do Cárcere
"A escrita é a prisão do pensamento
e a leitura a chave para liberdade!
A teoria em demasia é o cárcere do sentimento
e a experência o caminho da verdade!"
e a leitura a chave para liberdade!
A teoria em demasia é o cárcere do sentimento
e a experência o caminho da verdade!"
sábado, 8 de outubro de 2011
Cantos e (in)cantos
Eu já não canto como antes
alguns dizem que a voz melhorou
outros preferiam antes
aqui do meu canto percebo o tempo
e constato "perdi um tanto do encanto de outrora"
a vida me rendeu esse lamento,
as vezes doce, as vezes azedo
O medo, esse ganhou força,
o lombo também calejou,
mas hoje procuro levar menos porradas
O tempo me deu algumas coisas e tirou outras,
amigos, vitalidade, sabedoria, esperança, amores, sonhos...
Sou nostálgico com certas memórias
com outras o esquecimento é a melhor saída
Feridas? Tenho várias, mas sou grato pelo aprendizado
não me arrependo de nenhum abismo que me joguei,
Porém hoje já não quero despencar de altura alguma
Preservo alguns hábitos,
mesmo que neles se explicite a dor que carrego
(Sabe -se que hoje comer feijoada é uma festa,
mas num dado momento da história
foi a situação mais dolorida)
Eu sigo assim,
navegando dentro de mim, surfando meus carmas,
bebendo água em fontes turbo-lentes
Um sentimento ainda me inquieta:
Por que algumas coisas se esvaem tão ligeiras,
e outras perseveram todos os dias nos dando rasteira?
Espero que o caminho me leve a essa resposta
pelo menos essa...
alguns dizem que a voz melhorou
outros preferiam antes
aqui do meu canto percebo o tempo
e constato "perdi um tanto do encanto de outrora"
a vida me rendeu esse lamento,
as vezes doce, as vezes azedo
O medo, esse ganhou força,
o lombo também calejou,
mas hoje procuro levar menos porradas
O tempo me deu algumas coisas e tirou outras,
amigos, vitalidade, sabedoria, esperança, amores, sonhos...
Sou nostálgico com certas memórias
com outras o esquecimento é a melhor saída
Feridas? Tenho várias, mas sou grato pelo aprendizado
não me arrependo de nenhum abismo que me joguei,
Porém hoje já não quero despencar de altura alguma
Preservo alguns hábitos,
mesmo que neles se explicite a dor que carrego
(Sabe -se que hoje comer feijoada é uma festa,
mas num dado momento da história
foi a situação mais dolorida)
Eu sigo assim,
navegando dentro de mim, surfando meus carmas,
bebendo água em fontes turbo-lentes
Um sentimento ainda me inquieta:
Por que algumas coisas se esvaem tão ligeiras,
e outras perseveram todos os dias nos dando rasteira?
Espero que o caminho me leve a essa resposta
pelo menos essa...
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
O Canto dos Rocans
Que ave é essa que paira sobre nós
trás nela a fúria incitada pelo algoz
Em sua ira vasculha a cidade
produto da insanidade
protegendo o que nem é seu
sua couraça trás a pena dos heróis
esconde à baixo o medo, a solidão atroz
Em seu olhar a força bruta do estado
o controle exagerado
reprimindo o cidadão
O canto dos rocans é tão bonito
é tão belo que eu nem acredito
que tratem-se de seres tão malditos
em suma o seu poder vem do seu grito
trás nela a fúria incitada pelo algoz
Em sua ira vasculha a cidade
produto da insanidade
protegendo o que nem é seu
sua couraça trás a pena dos heróis
esconde à baixo o medo, a solidão atroz
Em seu olhar a força bruta do estado
o controle exagerado
reprimindo o cidadão
O canto dos rocans é tão bonito
é tão belo que eu nem acredito
que tratem-se de seres tão malditos
em suma o seu poder vem do seu grito
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Consumo
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Hipocrisia
Hipocrisia é quando o discurso bonito tenta
esquizofrênicamente maquiar a realidade feia!
esquizofrênicamente maquiar a realidade feia!
Assinar:
Postagens (Atom)