quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Estiagem

Há muito que não vejo suas letras,
escondidas atrás de tantas tretas
toda inspiração expira.

Saudade dos sentidos trocados
dos versos malvados que sempre
acertavam em cheio mesmo os
mais despreocupados...

Aquela caneta insana que dizia buscar alento
longe dos tormentos sociais, não me parece tranquila.

já não fala nem de amor, nem de concreto,
já nem fala, calado apenas transmite a mutação

O poeta repousa, e muitos esperam afoitos seu despertar.
pois sabem que algumas coisas apenas ele pode dizer,
apenas sua mente pode pensar...

Em estado de latência
o homem estuda sua existência
e eu apenas aguardo!

Sei que em breve nos reencontraremos
sob os caminhos da poesia,
quando nos tomar de assalto o tempo da calmaria

Quando for o momento, espero rever teus sonhos
que sei não estão mortos.
Apenas navegam absortos em mares bravios.

Ei de rever a renascença do cio,
poesia vivida em fluidez e desvario!

2 comentários:

Anônimo disse...

E que se encontrem os poetas

André disse...

então peço licença pra dizer que foi no pantano que tudo se criou e que mergulhar livre e saudoso em seus segredos é a única forma de reencontrar o barro que nos forjou. num ultimo sopro de esperança é preciso buscar gaia pra nos encontrar novamente!

Abraços meu irmão, to voltando pra casa...