Minha pele repele tal incandescência.
A morbidez que faz morada em ti,
não atrai minha clemência.
Quem prolifera tua mentira
é açoitado por sensações de falso bem estar.
Quem se atira em teus abismos
não por vontade quer calar.
Não tens o sentimento natural,
respeito o inverno
e não seu terno informal.
Isso que vive dentro de sua escravidão
não aceita minha calma.
É fraquesa que não compete
a força de meu verão.
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