Ouvi dizer:
-sinto falta, é fato...
quis responder:
É foda!
quando na real é folha
que caiu na primavera passada
e que ainda agora
alimenta a terra molhada
e faz a árvore crescer
É fácil dizer...
eu sei, mas respeito o fócil
como um arqueólogo
do amor que só entende
a dimensão histórica do que é
através da análise do material
sensível que o compõe...
É fonte, é festa...
movimento da vida que fermenta
e florece...
o melhor da humanidade em nós!
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Estiagem
Há muito que não vejo suas letras,
escondidas atrás de tantas tretas
toda inspiração expira.
Saudade dos sentidos trocados
dos versos malvados que sempre
acertavam em cheio mesmo os
mais despreocupados...
Aquela caneta insana que dizia buscar alento
longe dos tormentos sociais, não me parece tranquila.
já não fala nem de amor, nem de concreto,
já nem fala, calado apenas transmite a mutação
O poeta repousa, e muitos esperam afoitos seu despertar.
pois sabem que algumas coisas apenas ele pode dizer,
apenas sua mente pode pensar...
Em estado de latência
o homem estuda sua existência
e eu apenas aguardo!
Sei que em breve nos reencontraremos
sob os caminhos da poesia,
quando nos tomar de assalto o tempo da calmaria
Quando for o momento, espero rever teus sonhos
que sei não estão mortos.
Apenas navegam absortos em mares bravios.
Ei de rever a renascença do cio,
poesia vivida em fluidez e desvario!
escondidas atrás de tantas tretas
toda inspiração expira.
Saudade dos sentidos trocados
dos versos malvados que sempre
acertavam em cheio mesmo os
mais despreocupados...
Aquela caneta insana que dizia buscar alento
longe dos tormentos sociais, não me parece tranquila.
já não fala nem de amor, nem de concreto,
já nem fala, calado apenas transmite a mutação
O poeta repousa, e muitos esperam afoitos seu despertar.
pois sabem que algumas coisas apenas ele pode dizer,
apenas sua mente pode pensar...
Em estado de latência
o homem estuda sua existência
e eu apenas aguardo!
Sei que em breve nos reencontraremos
sob os caminhos da poesia,
quando nos tomar de assalto o tempo da calmaria
Quando for o momento, espero rever teus sonhos
que sei não estão mortos.
Apenas navegam absortos em mares bravios.
Ei de rever a renascença do cio,
poesia vivida em fluidez e desvario!
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Esperança ativa
Espero que tenhamos consciência da importância
de nossos braços enquanto eles ainda são fortes
Espero que honremos a vida
em respeitos as inúmeras mortes
Espero que acreditemos em nosso trabalho
antes que nos convençam de que nada mais pode ser feito
Espero que dentre as várias sensações
seja o amor o sentimento eleito
Espero em movimento, como um moinho
que recebe e reproduz os ventos do futuro melhor...
de nossos braços enquanto eles ainda são fortes
Espero que honremos a vida
em respeitos as inúmeras mortes
Espero que acreditemos em nosso trabalho
antes que nos convençam de que nada mais pode ser feito
Espero que dentre as várias sensações
seja o amor o sentimento eleito
Espero em movimento, como um moinho
que recebe e reproduz os ventos do futuro melhor...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
MetaDiscurso
Falo pro meu umbigo
num intenso gozo individual
desejo meu discurso,
como quem faz sexo oral
Tato da língua, verborragia,
autoflagelo, texto sensorial...
Chego em meus abismos
pra gritar meu cosmos
e escuto o ego de minhas palavras
no infinito neandertal
Enfim a conclusão boçal:
-Apenas comunico meu pobre instinto animal!
num intenso gozo individual
desejo meu discurso,
como quem faz sexo oral
Tato da língua, verborragia,
autoflagelo, texto sensorial...
Chego em meus abismos
pra gritar meu cosmos
e escuto o ego de minhas palavras
no infinito neandertal
Enfim a conclusão boçal:
-Apenas comunico meu pobre instinto animal!
Assinar:
Postagens (Atom)